domingo, 20 de maio de 2012

o encontro


O desejo e a ansiedade do momento estavam bem visíveis em nós. Era a primeira vez que íamos estar juntos e todos os planos que tínhamos feito, todas as imagens que tínhamos criado nas nossas mentes iam finalmente ser realizadas. Combinamos como de costume no nosso local secreto, ela passou no carro dela e eu seguia-a no meu ate chegarmos ao local onde ela me ia levar. Paramos os carros, subiu ela primeiro e passados uns minutos mandou-me uma mensagem para eu subir e ir ter com ela. Toquei à campainha, subi as escadas, e atrás da porta entreaberta estava ela à minha espera com aquele sorriso que me desarma sempre. Porta fechada atrás de nós, e fugazmente envolvemos-nos num abraço apertado e num beijo intenso, de quem só sentia vontade de devorar e ser devorado. Encaixei-a no meu colo e em pé andei até ao quarto onde a pousei na cama e me deitei por cima dela. As nossas mãos percorriam freneticamente os nossos corpos, apalpavam, mexiam, exploravam sedentas daquela descoberta deliciosa. Em pouco segundos, com risos pelo meio e frases que trocávamos cheios de tesão, despimos-nos e o chão do quarto ficou decorado com as nossas roupas espalhadas. Aquele corpo nu deitado a minha frente, apenas umas meias de liga pretas faziam contraste com aquela pele rosada e quente, da qual o cheiro me deixava completamente inebriado e ainda com mais tesão de a possuir e de me entregar por completo. Percorri com os meus lábios e a minha língua todo aquele corpo, beijando, lambendo, trincando cada curva, cada milímetro daquela pele saborosa. Repentinamente puxei-a pela cintura e abocanhei aquele sexo quente e húmido gentilmente. Deliciei-me bem devagar a saboreá-lo, a sugar o clitóris enquanto enfiava dois dedos dentro dela em forma de gancho e a massajava, alternando com entrada e saída bem devagar. Com a minha boca colada a ela e a minha cara no meio das pernas dela, olhava por cima do ventre, ao longe aqueles peitos rijos e a expressão de prazer estampada na cara dela acompanhada de gemidos intensos. Sôfrega de mim ela virou-me na cama e sem calma ou aviso engoliu de uma só vez o meu pau bem duro e erecto. Com arte e prazer chupou-me e beijou-me como eu tanto gosto e nesse momento tornou-me viciado naquela boca quente e naquele vai vem de língua e saliva que tornavam a boca dela num recptaculo perfeito para o meu prazer. Gemi. Gemi bem alto sem querer esconder o prazer que ela me estava a dar e o descontrolo que se apoderava de mim. Não me queria vir já, tirei-a daquela posição, deitei-a na cama de costas e eu por cima dela. Olhei-a bem fundo nos olhos, beijei-a suavemente, enquanto bem devagar encaixei a minha cintura na dela e entrei bem fundo dentro daquele corpo que gritava por mim. Começamos num ritmo só nosso, lento, profundo, intenso, visceral. Os nossos corpos entranhados, envoltos, fundidos, falavam do desejo numa linguagem própria, inconfundível. Rolámos e mutámos-nos em posições onde o nosso encaixe era pleno, profundo, prolongado pelo ritmo febril que retirava energia da nossa tesão incessante. Ela por cima de mim, perguntou-me se se podia vir, ao que eu respondi que sim, não havia nada que eu quisesse mais do que o seu prazer, o meu prazer. Senti o meu pau ficar apertado, aquele sexo quente a contrair-se, senti-me húmido, as unhas dela cravadas no meu peito, o lábio inferior trincado de uma forma natural e espontânea. Virei-a no ar, deitei-a de costas na cama, desci e colei a boca ao sexo dela. Aquela cona quente, húmida, completamente branca agora cheia do néctar daquela explosão. Lambia-a, saboreei-a, comi-a toda, completamente deliciado com aquele sabor e aquela textura. Ela gemia, entregue completamente a mim e ao nosso prazer. Era perfeito todo aquele momento. Entrei dentro dela novamente, bem depressa, com estocadas fortes, fundas, ela com a cintura arqueada acompanhava o ângulo em que eu entrava dentro dela, e o nosso encaixe era perfeito. Sentia-me completamente entregue aquele ritmo, aquele corpo, aquela cona, a esta mulher deliciosa que se entregava a mim e mim queria só para ela. Não foi preciso muito até que eu quis também explodir, parei, saí de dentro dela, e ela sem perda de tempo, deslizou por baixo de mim, pegou no meu pau com a mão, e levou-o à boca dela, começando a chupar bem devagar. Isso deixou-me ainda mais doido, gemi bem alto, e sem perder qualquer tempo, explodi na boca dela, enchia-a completamente de esporra, que ela recebeu e continuou a chupar, a lamber, como se procurasse que saísse mais do meu leite para ela se deliciar.
Deixei-me cair por cima dela. Beijei-a profundamente. Sentia ainda naqueles lábios deliciosos o meu próprio sabor. Deixei-me aninhar naquele corpo que me recebia, e ficamos ali parados, entregues, a conversar.

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