sábado, 15 de dezembro de 2012

Love for sell!!!


Ir a uma prostituta ou acompanhante, é algo que sempre me deixou a pensar. A minha ideia não é como alguns podem dizer, e com toda a razão, o medo das doenças, o pagar para ter sexo, ou até como alguns dizem de uma forma mais triste, estar com uma mulher que esta regularmente com outros homens.
A mim o que me deixa a pensar é estar numa situação em que o sexo será algo essencialmente planeado ou controlado.
Não quero eu dizer com isto, que não veja o sexo sem sentimentos ou o sexo como algo cru e nú, porque sim, também vejo o sexo assim, como algo que serve para satisfazer o prazer físico apenas e que se enquadra num cenário de totais desconhecidos e sem necessidade de repetição. Então e depois desta ideia, o que é que me continua a fazer confusão na ida sexual a uma acompanhante??
Acho que a única coisa será a previsibilidade que um momento sexual desse tipo tem associado.
Por outro lado, e apredegem-me se quiserem, acho que se se olhasse para o sexo, o corpo de uma mulher ou um homem, como algo que pode simplesmente ser comprado ou alugado por um período de tempo, onde "tudo é possivel", de certeza que haveriam menos relações estragadas, menos pessoas em busca eterna pelo santo grail sexual, muito mais pessoas sexualmente satisfeitas, uma abordagem muito mais natural e honesta em relação ao sexo.
Podem não concordar comigo. Homens e mulheres deste mundo, mas sinceramente sinto à minha volta que há demasiada tensão de uma sexualidade insatisfeita, e que isso não é saudável ao bem estar social e pessoal deste povo que me rodeia. Fui, e fomos a maior parte de nós, criados com uma abordagem fortemente religiosa, que nos remite para padrões sexuais e relacionais sexualmente aceites. E será que hoje em pleno sexo 21 ou 22 (dependendo do fuso horário de cada um de nós), esses padrões ainda estão actuais, ainda nos completam como animais que somos, ainda nos fazem felizes??
Um resto de bom dia para todos vós...

6 comentários:

  1. O que eu poderia falar (escrever) sobre isto, mas estou às voltas com uma ata que não ata nem desata... e prefiro ir beber um café com um gajo. Agora se é um encontro... é! Mas não é pago é mesmo de borla!!! Estamos em modo Natal, é só borlas!!!
    Beijo

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  2. Concordo contigo. Tudo o que é fora dos "padrões normais" (ainda não descobri quais são) é uma "doença" ou um "desvio sexual".
    Se há prostitutas(os) ou acompanhantes é porque ainda existem clientes e talvez quem diga que nunca pagaria, aluga-se, talvez já o tivesse feito.
    A nossa sociedade está cheia de estigmas, a componente religiosa tem muita importância (não venham dizer que não porque a realidade é esta), mesmo não sendo religiosos, vivemos nesta sociedade. Como diz um amigo meu, uma sociedade "judaico-cristã).
    Por isso tudo o que é "diferente" é tido como "doença", incluindo a prostituição.
    Está descansado que por mim não vais ser apredejado ;)
    Doce Beijo para ti

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    1. Pois.. isso dava outro extenso post.. mas para já não me vou dar ao trabalho de perceber o que é a "normalidade"..
      Beijoss

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    2. Estou como tu, não vale a pena termos trabalho a perceber o que é a "normalidade".
      Beijos Doces

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  3. Tudo para mim é normal desde que seja consensual... essa é a premissa certa. Quanto ao sexo pago tem o inconveniente de ser tudo demasiado espartilhado em tempo, sem grandes surpresas e emoções, respeito quem o faça, mas era coisa que eu nunca procuraria.

    Prefiro a entrega do sexo cúmplice, dádiva, de livre vontade, cheio de desejo, sem obrigação e grátis.

    beijo*

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