sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Impulsos Dominantes


Sentados a lareira conversamos calmamente acompanhados de uma garrafa de vinhos tinto alentejano. Copo após copo ia-mos comentando que o vinho naquela noite não se estava a apoderar de nós. Entre sorrisos cúmplices, silencio aconchegante, o lume que ardia e teimava em não aquecer a sala, ia-mos trocando ideias e gostos enquanto víamos juntos sites de lingerie e roupas kinky no computador pousado no tapete a nossa frente. Viramos-nos frente a frente e envolvemos-nos num beijo quente e sublime onde as nossas línguas entrelaçadas obrigavam os nossos lábios a ficarem colados perfeitamente. Afastei-me, fechei a tampa do computador afastando-o do nosso caminho, e comecei gentilmente a tirar-lhe as calças trazendo as cuecas de fio dental pretas atrás. Ela sorrio sabendo o que a espera e ao mesmo tempo expectante, mas deliciosamente deixou-se cair para trás ficando sentada na manta que estava no chão e de costas encostadas ao sofá que estava atrás dela. Continuando a conversar com ela como se nada fosse, enfiei primeiro um dedo dentro dela e comecei a massaja-la suavemente, entrando saindo à medida que ia sentindo aquele sexo delicioso ficando mais húmido e quente. Os olhos dela brilhantes acompanhavam cada movimento do meu corpo, ora olhando para a minha mão enfiada entre as pernas dela, ou incisivos nos meus trocando assim toda a vontade que partilhávamos naquele momento.
Enfie dois dedos e continuei a penetra-la bem devagar, depois três dedos, e deliciado sentia a forma como aquela cona quente se ia adaptando ao volume que os meus dedos ocupavam dentro dela, preenchendo-a, e tocando-a nos pontos que eu sei que lhe dão prazer. Com uma mão dentro dela, e na outra um cigarro, ia fumando à medida que a observava. Forma como se contorcia subtilmente, a força discreta que fazia para se manter na posição em que estava como se nada fosse, o olhar que transmitia todo o prazer que estava a ter e o quando desejava mais de mim, deixavam-me com mais vontade de continuar a tocar-lhe assim.
Ela, levantou os braços numa tentativa de me puxar para ela e me beijar, ao que eu recusei e lhe ordenei que se tocasse, queria sim ser eu a observa-la a ter prazer desta forma.
A minha mão encharcada pelo desejo que a inundava, a anca dela que em movimentos quase imperceptíveis se ia movimentando para me receber, e as mãos dela que suavemente percorriam o tronco, o peito, que incisivamente iam estimulando os mamilos já erectos, tornavam aquela a visão perfeita que me deixava louco de desejo sem o deixar transparecer.
Enfiei quatro dedos, pondo a mão em forma de concha para melhor deslizar dentro dela, depois cinco, e fui entrando e saindo sentido aquele sexo que me recebia, quente, húmido, e a reagir aos meus dedos que o preenchiam e estimulavam. A expressão de prazer estampada na face dela ia-se alterando à medida que ia fechando e abrindo os olhos ao mesmo tempo que soltava breves ou largos gemidos. Parei e retirei a minha mão de dentro dela e disse-lhe "sobe que já vou ter contigo". Ela sorriu, anuiu sorrindo de uma forma cúmplice e respondeu-me "..Sim.. E vou-te surpreender agora.."

8 comentários:

  1. O que aconteceu quando subiste???
    Quero saber o resto da história;... intensa e sensual.

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  2. E é tão bom observar o prazer do outro ... :)

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  3. Sempre fantástico Viciouss.
    Adoro a forma como descreves os momentos e transmites as sensações, intensas, quentes e pujantes como o fogo da lareira dessa sala, só que a mim, o teu fogo aquece-me!

    Beijoooo *Estrela*do*

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    1. Obrigado Estrela.. É bom saber o efeito que chega a essa lado!!
      Beijos

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